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Conheça a brasileira premiada com o "Nobel da Agricultura" e como sua pesquisa está revolucionando o campo

  • A.E.A.O.R
  • 2 de jul.
  • 2 min de leitura

Você já ouviu falar em inoculantes? Talvez não, mas esse produto — criado a partir de uma pesquisa 100% brasileira — já ajudou o país a economizar mais de R$ 140 bilhões em fertilizantes e ainda evitar a emissão de milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera.


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A responsável por essa transformação é a engenheira agrônoma Mariângela Hungria, que há mais de três décadas se dedica à busca por soluções sustentáveis para a agricultura brasileira. E esse esforço acaba de ser reconhecido internacionalmente: Mariângela foi premiada pelo World Food Prize, considerado o Nobel da Agricultura, uma das mais importantes premiações do setor no mundo.



Um trabalho que brota do solo — e do conhecimento


Desde 1989, Mariângela atua na Embrapa Soja, em Londrina (PR). Foi lá que ela e sua equipe desenvolveram tecnologias baseadas em microrganismos, como bactérias que potencializam a fixação biológica do nitrogênio em culturas como a soja, dispensando o uso de fertilizantes químicos à base de petróleo.


Esse processo deu origem aos inoculantes: produtos aplicados diretamente nas sementes no momento do plantio. Eles diminuem o impacto ambiental, reduzem custos e aumentam a produtividade.


Hoje, mais de 85% das áreas cultivadas com soja no Brasil utilizam essa tecnologia, comprovando sua eficácia e abrangência. E o melhor: o mesmo princípio pode ser adaptado para outras culturas, como milho, trigo e feijão.



Benefícios além do campo


Os impactos positivos da pesquisa são expressivos:


  • Redução de custos para produtores;


  • Diminuição drástica da emissão de gases do efeito estufa;


  • Melhoria da saúde do solo;


  • Produção de alimentos mais nutritivos e sustentáveis.


Segundo a própria Mariângela, “você vai produzir igual ou mais do que com os químicos e, além disso, vai melhorar a saúde do seu solo, ter alimentos mais nutritivos e estar contribuindo para o planeta”.



Reconhecimento merecido


O World Food Prize reconhece indivíduos cujos avanços científicos têm impacto direto na segurança alimentar global. O prêmio para Mariângela não é apenas uma conquista pessoal, mas um marco para a ciência brasileira e um lembrete do poder transformador da pesquisa agrícola de longo prazo.



Por que isso importa?


Para engenheiros, agrônomos e profissionais do setor, esse caso é um exemplo de como a inovação científica e a sustentabilidade podem andar juntas, gerando soluções reais para os desafios do presente e do futuro.


Na AEAOR, valorizamos e apoiamos iniciativas que fortalecem a engenharia nacional e impactam positivamente a sociedade. Afinal, transformar o mundo começa com conhecimento aplicado com propósito.

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